Dr. Felipe Calmon - Neurocirurgião

14 de outubro de 2024

Dor nas costas persistente: quando a cirurgia é a solução?

Dor nas costas persistente: quando a cirurgia é a solução

A cirurgia para dor nas costas persistente é indicada quando tratamentos conservadores falham e há sinais de compressão nervosa ou instabilidade na coluna vertebral.

A dor nas costas persistente é uma condição comum que afeta milhões de pessoas, podendo variar de leve a incapacitante. Em muitos casos, essa dor é causada por condições como hérnia de disco, estenose espinhal ou espondilolistese. O tratamento inicial normalmente envolve métodos conservadores, como fisioterapia, medicação e mudanças no estilo de vida. No entanto, quando essas abordagens falham e os sintomas se tornam graves ou limitantes, a cirurgia pode ser considerada.


A cirurgia para dor nas costas persistente é indicada em casos onde há compressão dos nervos espinhais ou instabilidade estrutural da coluna que resulta em dor intensa e progressiva, dormência, fraqueza ou perda de controle motor. As cirurgias mais comuns incluem a discectomia, laminectomia e fusão espinhal, cada uma com objetivos específicos dependendo da causa subjacente da dor.


Antes de optar pela cirurgia, o médico fará uma avaliação completa, incluindo exames de imagem, para determinar se o procedimento é realmente necessário. Embora a cirurgia possa trazer alívio significativo, ela é reservada para casos graves, já que envolve riscos e um processo de recuperação prolongado.



É fundamental que o paciente entenda quando a dor nas costas persistente precisa de cirurgia e quais as melhores opções de tratamento para o seu caso.


Quando a cirurgia é indicada para dor nas costas persistente?

A cirurgia para dor nas costas persistente é geralmente indicada quando as seguintes condições estão presentes:


  1. Falha no tratamento conservador: Se após várias semanas ou meses de fisioterapia, medicação ou injeções, a dor persiste ou se agrava, a cirurgia pode ser uma opção.
  2. Compressão nervosa severa: Quando há compressão dos nervos espinhais, o que resulta em sintomas como dormência, formigamento, fraqueza nas pernas ou perda de controle urinário, a cirurgia pode ser necessária para aliviar essa pressão.
  3. Instabilidade da coluna: Condições como espondilolistese, onde uma vértebra desliza sobre outra, ou hérnia de disco que comprime os nervos, podem exigir estabilização cirúrgica para prevenir danos futuros.
  4. Comprometimento da qualidade de vida: Se a dor limita significativamente as atividades diárias e afeta a mobilidade ou a função, a cirurgia pode ser recomendada para restaurar a funcionalidade.



Em geral, a decisão pela cirurgia é tomada com base em exames de imagem, como a ressonância magnética ou a tomografia, que mostram o grau de dano estrutural na coluna.


Sinais de que a dor nas costas persistente pode precisar de cirurgia

  1. Dor que não melhora com tratamentos conservadores.
  2. Sintomas neurológicos, como fraqueza ou perda de sensação nas pernas.
  3. Perda de controle da bexiga ou intestino.
  4. Dificuldade para andar ou realizar atividades diárias.
  5. Evidências de compressão nervosa ou instabilidade da coluna nos exames de imagem.


Quais exames são necessários antes de decidir pela cirurgia para dor nas costas persistente?

Antes de considerar a cirurgia, é essencial que o paciente realize uma série de exames para diagnosticar a causa da dor nas costas persistente. Esses exames ajudam a determinar a gravidade da condição e a necessidade de intervenção cirúrgica:


  • Ressonância Magnética (RM): Fornece imagens detalhadas dos discos intervertebrais, ligamentos e nervos. É o exame mais utilizado para detectar hérnias de disco, estenose espinhal e outras anomalias dos tecidos moles.
  • Tomografia Computadorizada (TC): Oferece imagens detalhadas dos ossos da coluna e é usada para avaliar fraturas, espondilolistese e outras deformidades ósseas.
  • Radiografia (Raio-X): Mostra a estrutura óssea da coluna e pode identificar desalinhamentos ou curvaturas anormais.
  • Eletromiografia (EMG): Avalia a função dos nervos e músculos, ajudando a identificar compressão nervosa que pode justificar a cirurgia.



Esses exames fornecem uma visão completa da coluna e são fundamentais para determinar se a dor nas costas persistente precisa de cirurgia.


Quais são os riscos da cirurgia para dor nas costas persistente?

Embora a cirurgia para dor nas costas persistente possa ser eficaz, ela não está isenta de riscos. Os principais riscos incluem:


  • Infecção: Como em qualquer procedimento cirúrgico, existe o risco de infecção na área operada.
  • Sangramento: Cirurgias na coluna podem resultar em sangramento excessivo, especialmente em procedimentos mais complexos, como fusões vertebrais.
  • Lesão nervosa: Manipulações próximas à medula espinhal podem resultar em lesões nervosas, causando fraqueza ou dormência.
  • Pseudoartrose: Quando a fusão vertebral não ocorre como esperado, pode ser necessária uma nova cirurgia.
  • Recorrência da dor: Em alguns casos, os sintomas podem retornar após a cirurgia.



No entanto, a maioria dos pacientes que seguem as orientações do médico e realizam o processo de reabilitação pós-cirúrgica adequadamente experimenta uma melhora significativa na dor e na qualidade de vida.


Como minimizar os riscos da cirurgia?

  1. Escolher um neurocirurgião experiente para realizar o procedimento.
  2. Seguir rigorosamente as orientações pré e pós-operatórias.
  3. Realizar fisioterapia pós-cirúrgica para fortalecer a coluna e garantir uma recuperação adequada.
  4. Manter um estilo de vida saudável para promover a cicatrização e prevenir complicações.


Cirurgia para dor nas costas persistente é sempre a solução?

Não, a cirurgia para dor nas costas persistente nem sempre é a primeira linha de tratamento. Em muitos casos, a dor pode ser gerenciada com métodos conservadores, como fisioterapia, exercícios de fortalecimento, medicação e ajustes no estilo de vida. A cirurgia é reservada para casos graves, onde a dor interfere significativamente na qualidade de vida ou quando há risco de danos neurológicos permanentes.



Os pacientes devem considerar a cirurgia apenas após uma avaliação completa e esgotamento de outras opções de tratamento. Um acompanhamento regular com um especialista em coluna é fundamental para monitorar a progressão da dor e determinar o momento certo para a intervenção cirúrgica, se necessário.


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